HISTÓRICO

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Geisler, et al. (1966) – estudo retrospectivo de pacientes de trauma com paralisia tardia.

 

Deduziu que a paralisia tardia de 29 pacientes de sua revisão advinha de manipulações incorretas por parte dos prestadores de cuidados.

 

SOLUÇÃO: VAMOS IMOBILIZAR TODOS OS PACIENTES COM DISPOSITIVOS RÍGIDOS.

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Farrington (1968) - Descreveu o uso de um colar e uma prancha rígida longa ou curta para minimizar o movimento da coluna vertebral. A prancha foi concebida para ser um dispositivo de remoção e não de transporte.

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A Academia Americana de Cirurgiões Ortopédicos publicou as primeiras diretrizes de atendimento de emergência e transporte de pacientes feridos, com recomendação dai mobilização com colar e prancha em pacientes com sinais e sintomas de lesão medular.

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CONTESTAÇÃO: Pergunta de Jeffrey D. Orledge e Paul E. Pepe (1998): Out-of-hospital Spinal Immobilization: Is It Really Necessary?

 

"Imobilização espinhal extra hospitalar: é realmente necessário?"

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Em 2010,  Abrão e Bulstrode apresentam em seu estudo um crescente corpo de evidências documentando os riscos e complicações da imobilização espinhal de rotina.

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Clique aqui para ler na íntegra.

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E agora?

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Imobilização da Coluna Vertebral x Restrição do Movimento da Coluna

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RECOMENDAÇÃO: Substituir o termo Imobilização da Coluna Vertebral por Restrição do Movimento da Coluna Vertebral.

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>> Pre-hospital Emergencu Care Council: o termo restrição do movimento da coluna vertebral instiga mudança de cultura e busca por novas formas de conduta.

 

>> ACS-COT, ACEP e NAEMSP: as técnicas atuais apenas limitam ou reduzem o movimento. Não proporcionam uma verdadeira imobilização.

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CONCEITO

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De forma geral, a Restrição do Movimento da Coluna (RMC) pode ser entendida como a adoção de medidas que limitem ou reduzam o movimento da coluna vertebral, com base na adoção de instrumentos de avaliação de potencial lesão construídos a partir de critérios clínicos, sociais e ambientais.

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Referências

Geisler, WO; Wynne-Jones, M; Jousse AT. Early management of patients with trauma to the spinal cord. Med Serv Jof Can. 1966;4:512-23.

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Farrington, DJ. Extrication of Victims. Journal of Trauma. 1968;8:493-512.

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Abram, S; Bulstrode, C. Routine spinal immobilization in trauma patients: what are the advantages and disadvantages? Surgeon. 2010 Aug;8(4):218-22. doi: 10.1016/j.surge.2010.01.002. Epub 2010 Mar 16. PMID: 20569942.